top of page
Foto do escritorFlora Júnior

O que aconteceu com a água do Rio de Janeiro?

Atualizado: 2 de fev. de 2021



 

Com o mês de janeiro recém chegado no ano de 2020, diversos relatos sobre a má qualidade da água que chegava nas casas cariocas vieram à tona, a água estava com coloração escura ou amarelada e possuindo gosto de terra. Dava-se ali a inserção de um problema grave para a população moradora do Rio de Janeiro: a água se encontrava imprópria para o consumo, e era exigida uma retratação do poder público sobre o que acontecia com a água de nossas casas.


Cerca de 70% da população da região metropolitana do RJ (9 milhões de pessoas) tem sua água abastecida pela estação Guandu, que é grande parte formada pelo rio Paraíba do Sul. Antes de chegar em nossas casas essa água é submetida a diversos procedimentos químicos para torná-la própria para o consumo, como mostramos nesse post aqui.

Contudo, não podemos ignorar que o ambiente ao redor do Guandu influencia negativamente na manutenção de uma água potável, já que a área atravessa graves problemas ambientais devido à poluição oriunda de seus afluentes, atividades mineradoras e agropecuárias.


Em um primeiro momento de grande pressão para obter respostas das autoridades públicas sobre a água que chegava em nossas casas, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, junto à CEDAE, fora impelido a apurar esse problema, a fim de sanar a questão. E assim chegou a domínio público de que a água estaria contaminada por Geosmina, que é um composto orgânico produzido por uma cianobactéria, que altera o gosto e o cheiro da água.


Essa crise fez com que a CEDAE adotasse a aplicação de carvão ativado pulverizado no início do tratamento da água distribuída pelo reservatório do Guandu para reter a alga geosmina. Mesmo adotando essa medida a companhia mantinha o discurso de que a água fornecida à população estaria dentro dos parâmetros exigidos pelo ministério da saúde, indo contra aos diversos casos que a população retratava, onde muitas pessoas passaram mal após o uso da água. Esse problema fez com que houvesse uma corrida às prateleiras dos mercados a fim de se comprar água mineral.


Passados seis meses, após esse episódio e com a volta da água considerada normal, análises de pesquisadores da UFRJ revelaram em um laudo de estudo que a corpulência encontrada na água tem estrutura parecida, mas não é geosmina. A pesquisa encontrou uma forte presença de esgoto doméstico e poluição industrial. No documento, é explicitado a presença de alta abundância de bactérias de origem fecal e bactérias degradadoras de compostos aromáticos.

O que podemos aprender com esse acontecimento?

Os processos ambientais e operatórios precisam de mais:

  1. Fiscalização;

  2. Clareza informacional;

  3. Reconhecimento dos fatos e inserção de amplos esforços a fim de que esse problema não ocorra mais.


Decorrido esses acontecimentos, a procura por análises de água se mostrou abundante, já que é uma questão de saúde pública. Podendo fazer este para o seu estabelecimento, casa, entre outros. Nós da Flora Jr. Realizamos esse procedimento com preço que cabe no seu bolso e muita competência. Entre em contato conosco!

Gostou do conteúdo? Não se esqueça de nos acompanhar nas redes sociais para não perder nenhuma novidade!


73 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comentarios


bottom of page